Publicações Digitais
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A questão da gestão do risco tecnológico é complexa e geradora de perplexidade. Na maior parte dos casos, o público é mais sensível a riscos de grande impacto visual (queda de aviões; atentados terroristas) do que a riscos próximos (condução automóvel) e que consttuem hábitos de vida (uso do telemóvel; ingestão de fumo do tabaco). A tarefa de incutr na população em geral uma attude de consciência do risco é desde logo uma missão pedagógica da parte dos poderes públicos, mas também um dever de fazer saber às pessoas os riscos a que estão expostas, as condutas que devem adoptar para os minimizar ou evitar, as reacções recomendáveis em caso de acidente. Na sociedade de risco em que vivemos, o “direito a saber”, a conhecer os riscos que nos rodeiam, faz parte da vivência democrátca e de uma postura de exigência perante os poderes públicos, que devem cumprir e fazer cumprir pelos operadores privados as regras de divulgação e explicitação dos riscos associados a produtos e actvidades.
Os estudos que aqui se reunem, abordam temas como os riscos associados aos poluentes orgânicos persistentes (POPs); aos detritos espaciais; às estruturas de produção de energia eólica; ao desmantelamento de minas; e aos campos electromagnétcos.
ÍNDICE
Apresentação
Carla Amado Gomes
Entre riscos, utlidades e inovação da indústria química: a Conven-
ção de Estocolmo sobre poluentes orgânicos persistentes (POP´s)
André Constant Dickstein
O céu não é o limite… para os riscos tecnológicos – gestão dos
riscos tecnológicos dos detritos espaciais
Filipe Rodrigues
A energia eólica desde o prisma do direito europeu
Flávia Robert Ferreira
Fechamento de minas: gestão de riscos e sustentabilidade no
pós-operação
Monique Mosca Gonçalves
Eletrosmog e riscos tecnológicos: um caminho em meio ao nevoeiro eletromagnétco europeu
Nathalie Carvalho Giordano Macedo